Homem morre após ser brutalmente agredido a pedradas em Cascavel

A madrugada de domingo (12) foi marcada por mais um crime violento em Cascavel. Um homem de 32 anos, identificado como Diego Pereira Monteiro, morreu após ser brutalmente agredido a pedradas na Avenida Corbélia, próximo à esquina com a Rua Panamá, na zona Norte da cidade, entre os bairros Colmeia e Periolo.

Segundo informações, a Polícia Militar foi acionada após denúncias de que uma mulher estaria sendo agredida na via. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Diego caído no chão, com ferimentos graves na cabeça e no rosto.

Próximo a ele, havia pedras quebradas e um capacete sujo de sangue, indícios que reforçam a brutalidade do ataque.

Equipes do Siate e com apoio do médico de plantão foram chamados e prestaram atendimento imediato à vítima. Diego ainda apresentava sinais vitais quando foi colocado na ambulância, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante o socorro.

O corpo foi encaminhado ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), onde deve passar por exames periciais.

A Polícia Científica e a Delegacia de Homicídios compareceram à cena do crime para coletar provas e iniciar as investigações. A companheira da vítima esteve presente e repassou aos investigadores informações que podem ajudar a localizar o autor do homicídio.

O Conselho Tutelar foi acionado pela Polícia Militar para acolher uma adolescente de 14 anos, vítima de agressão, mas teria se recusado a comparecer ao local.

A ocorrência foi registrada em boletim de ocorrência pela Polícia Militar. Segundo o registro, a adolescente estava com escoriações visíveis pelo corpo e seria companheira do autor do homicídio, um homem de 22 anos preso em flagrante.

Durante as diligências, a PM recebeu informações de que o autor do homicídio estaria em uma casa nas proximidades. No local, os policiais encontraram o suspeito e a adolescente. Ela confirmou que havia discutido com o companheiro e sido agredida, embora dissesse não saber por quem.

Diante da situação, a equipe policial acionou o Conselho Tutelar para prestar apoio e acolher a menor. Entretanto, conforme consta no boletim, o órgão se recusou a comparecer, mesmo diante das evidências de violência.

A adolescente e o suspeito foram conduzidos à 10ª Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde o caso foi repassado à autoridade competente.

A recusa do Conselho Tutelar em atender a ocorrência deverá ser apurada, já que o órgão tem a função legal de proteger crianças e adolescentes em situação de risco. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios.

Com informações de CGN