COTIDIANO
Unidades de saúde rondonenses conscientizam sobre a detecção precoce da hanseníase
As ações ocorrem em alusão à campanha Janeiro Roxo
Mal. Cândido Rondon
saúde |
11/01/2024 13h54
As equipes das unidades de saúde de Marechal Cândido Rondon realizam, durante o mês de janeiro, atividades de conscientização e de combate à hanseníase. Os trabalhos de prevenção estão focados em palestras, painel informativo e no “Dia da Mancha”, por meio da avaliação clínica dos pacientes.
A secretária municipal de Saúde, Marciane Specht, cita que as ações ocorrem em alusão à campanha “Janeiro Roxo”. O objetivo, segundo ela, é estimular nos cidadãos atitudes que contribuam para a detecção precoce da doença. Para tanto, são informados os sintomas da hanseníase, além de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce a fim de evitar sequelas.
As ações para o controle da hanseníase estão baseadas na busca ativa para tornar possível um tratamento oportuno, a prevenção e o tratamento das incapacidades, reabilitação, manejo das reações da doença e dos eventos pós-alta, bem como a investigação dos contatos de forma a interromper a cadeia de transmissão.
Sinais
Os sinais da hanseníase são uma ou mais manchas de cores variadas: esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada; mancha com perda de sensibilidade, pele seca e queda de pelos; dores, formigamentos, choques e cãibras nos braços e nas pernas, que evoluem para dormência e a pessoa pode se queimar e/ou machucar sem perceber; nódulos (caroços) no corpo, avermelhados e dolorosos; diminuição da força muscular das mãos, dos pés ou da face.
O tratamento da hanseníase é realizado por meio de medicamentos que são dispensados gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O que é
A hanseníase é uma doença transmissível sistêmica, crônica e altamente incapacitante. Silenciosa, pode levar mais de dez anos para ser percebida, ou seja, já na fase grave.
A transmissão é causada por uma bactéria chamada de Bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). O bacilo se propaga por via respiratória, em gotículas de saliva expelidas durante a fala, o espirro ou a tosse, mas é necessário contato próximo e frequente, ou ainda prolongado com o doente não tratado.
Com informações de Assessoria