POLICIAL
Professor assassinado com 15 tiros no Paraná era exemplo de determinação e garra, lembra amigo
Diego Callegario dos Santos, de 33 anos, foi assassinado em ginásio enquanto dava aula para idosos. Câmeras de segurança registraram crime
Paraná
Esperança Nova |
23/08/2024 11h20
Um profissional dedicado e um atleta competitivo que tinha como características a garra e a determinação. É assim que amigos de Diego Callegario dos Santos descrevem o professor de educação física, morto com 15 tiros. A polícia investiga o crime; ninguém foi preso até o momento.
"Desde criança já muito aguerrido, não gostava de perder, muito competitivo e também levava isso para os atletas dele, como professor com muita determinação e muita garra", lembra Cezar Pondian, ex-professor de Diego.
Diego foi assassinado a tiros na manhã de terça-feira (20/08) enquanto dava uma aula para idosos em Esperança Nova, no noroeste do Paraná. O crime foi registrado por câmeras de segurança.
Diego trabalhava na Prefeitura de Esperança Nova há quase 2 anos e dava aulas para cerca de 40 idosos e 60 crianças.
Além disso, ele era organizador de campeonatos na região, foi jogador de futsal e treinador de futebol para crianças em Altônia, cidade onde nasceu.
Vinicius Fontana, também amigo do professor, lembra da grande amizade que tinham.
"A gente cresceu jogando futsal, desde a nossa adolescência, são mais de 20 anos de amizade. Então, a gente conheceu de perto a família, vivemos muitos momentos felizes juntos", conta.
O crime
No vídeo, é possível observar o professor conversando com uma colega. Um homem de capacete e blusa branca se aproxima pelas costas da vítima e dispara. Diego cai e o homem continua atirando. Em seguida, o atirador foge.
De acordo com a prefeitura, cerca de 15 idosos estavam no ginásio onde o crime aconteceu. Após o assassinato, alguns deles passaram mal de nervosismo e foram atendidos em uma unidade de saúde.
A Polícia Civil do Paraná investiga o caso e pede ajuda da população para identificar o suspeito. Denúncias podem ser feita de forma anônima através do número 181 ou pelo telefone (44) 3636-1336.
Com informações de G1 Paraná