COTIDIANO

Saúde promove capacitação de profissionais sobre Transtorno do Espectro Autista

"Sinais de Alerta para o Autismo" foi o tema debatido por cerca de 200 profissionais da Atenção Primária e Especializada em Saúde e das áreas da educação e da proteção social. O foco foi em estimulação precoce em crianças com TEA e no trabalho em equipe multiprofissional

Paraná
capacitação | 03/10/2024 18h05

(Foto: SESA )

Cerca de 200 profissionais da Atenção Primária e Especializada em saúde, da educação e de proteção social participaram nesta quinta-feira (3), em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, do curso de capacitação que tem como objetivo melhorar a abordagem ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na região. A iniciativa fez parte do programa de formação permanente da secretaria estadual da Saúde (Sesa).  

"Sinais de Alerta para o Autismo" foi o tema debatido, com foco foi em estimulação precoce das crianças com TEA e no trabalho em equipe multiprofissional. As ações são norteadas pela Linha de Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência, vigente no Paraná. Os participantes tiveram a oportunidade de desenvolver habilidades que contribuirão para aprimorar o atendimento à pessoa com TEA.    

Além da palestra central, conduzida pela pediatra da Atenção Primária em Saúde (APS) de Marmeleiro, Luciane Martins, houve troca de experiências e debate. “Uma questão muito importante é a união da saúde, da escola e APAEs. Só fazendo um trabalho conjunto será possível a gente atender essas crianças da maneira que elas necessitam, da maneira correta”, ressaltou Luciane.

Protocolo 

O atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser feito em diferentes abordagens que visam melhorar a compreensão das características centrais do autismo, como dificuldades sociais, comunicação, limitações nas brincadeiras e interesses, controle de raiva, condutas agressivas.

Em 2023 foi implantado o Protocolo de Avaliação e Atendimento à Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo. O documento traz um compilado de informações para uso dos profissionais de saúde, auxiliando na avaliação e tratamento à pessoa com TEA.

A diretora da 8ª Regional de Saúde, Nádia Zanella, reforça a importância da qualificação. “Além da criança com diagnóstico de TEA, que necessita de tratamento, a família precisa ser acolhida, informada e capacitada. Existe a necessidade de um trabalho conjunto”, salientou.

Transtorno 

Os sintomas mais comuns são dificuldades de comunicação e de interações sociais, além de comportamentos repetitivos. Há maior prevalência no sexo masculino e o diagnóstico é feito com mais frequência por volta de três anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o autismo afeta uma em cada 100 crianças.

Com informações de Agência Estadual de Notícias


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