COTIDIANO
Turismo está de olho na regulamentação dos cassinos físicos
Expectativa é que o Brasil passe a contar com legalização das empresas presenciais do segmento até 2026; confira pontos positivos para a operação
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16/04/2025 11h02
O Brasil poderá contar em breve com uma regulamentação própria para os cassinos físicos no país. O tema é um dos focos no Congresso e aguarda aprovação no Senado, já que foi aprovado na Câmara em 2022.
Enquanto isso, plataformas online e seguras já estão disponíveis no Brasil, como o Cassino KTO, liberadas oficialmente desde o dia 1º de janeiro de 2025 — data que se tornou um marco para as apostas no país. Jogue com responsabilidade.
A Pay4Fun, empresa do setor de pagamentos, acompanha de perto essas atualizações, já que atua diretamente com operadores do segmento. Leonardo Baptista, CEO da companhia, destacou que o mercado online tem servido como um grande teste para a liberação da operação física.
“Tudo que está acontecendo com o online é um grande teste. O governo está vendo que o mercado de apostas já gerou empregos, movimentação econômica e arrecadação. Então, por que não replicar isso em uma escala muito maior para o mercado físico?”, afirmou Baptista à Exame.
A Pay4Fun, que trabalha com diversas marcas do setor, movimentou R$ 2,6 bilhões apenas no primeiro semestre do ano passado. Segundo Baptista, a tendência é que os cassinos físicos sejam regulamentados no Brasil até 2026.
Além disso, a empresa já desenvolveu uma tecnologia para facilitar os pagamentos em ambientes físicos: o Video Lottery Terminals (VLTs), que elimina o uso de dinheiro em espécie e reduz as chances de lavagem de dinheiro.
“Já temos uma solução pronta, 100% funcional. Com ela, você faz um Pix para jogar na máquina e, caso queira parar, o valor volta para a mesma conta. Não há intermediação e não há circulação de dinheiro físico”, explicou Baptista.
Potencial impacto econômico da liberação
O ministro do Turismo, Celso Sabino, é um dos defensores da liberação dos jogos de azar no Brasil, incluindo os cassinos, que devem ser integrados a polos turísticos por meio da instalação em resorts de luxo.
“Resorts-cassinos são projetos que empregam muitos recursos para sua implantação, empregam, contribuem com turismo em todo o mundo. O projeto é adequado e vai ajudar os brasileiros a se movimentarem pelo país e a atrair mais visitantes estrangeiros”, destacou Sabino.
Com a liberação, os impactos positivos podem ser amplos, especialmente na geração de empregos e no fomento ao turismo. A operação diária de cassinos exigirá uma grande quantidade de profissionais, aquecendo o mercado de trabalho.
Além disso, a presença de cassinos tende a atrair turistas internacionais, que também irão consumir em outras áreas das cidades, movimentando ainda mais a economia local.
Cassinos integrados em resorts podem trazer mais segurança aos turistas
A proposta de integrar cassinos a resorts também considera o fator segurança — um ponto sensível para o turismo no Brasil. Por se tratar de espaços fechados, com acomodações, restaurantes, centros comerciais e opções de lazer no mesmo local, os visitantes se sentirão mais protegidos.
Essa estrutura garante conforto e segurança para os turistas, que ainda terão a liberdade de explorar as cidades próximas caso desejem. Assim, a ideia de cassinos integrados é vista como mais um argumento favorável à regulamentação das casas de jogos físicas no país.
Com informações de Assessoria